José Nêumanne Pinto
José Nêumanne Pinto (Uiraúna, 18 de maio de 1951) é um jornalista, poeta e escritor brasileiro. É membro da Academia Paraibana de Letras.Carreira no jornalismo
José Nêumanne começou sua carreira de jornalista em 1968 como crítico de cinema e repórter de polícia no Diário da Borborema de Campina Grande. Posteriormente, trabalhou no jornal Folha de São Paulo, foi secretário, chefe de redação e repórter especial da sucursal paulista do Jornal do Brasil, editor de política, de opinião e editorialista do O Estado de São Paulo e assessor político do senador José Eduardo de Andrade Vieira, ex-ministro da Indústria, do Comércio e do Turismo e da Agricultura. Foi ainda colunista na edição em espanhol do jornal The Miami Herald, onde escrevia um artigo semanal sobre o Brasil, e comentarista político e econômico no programa diário “Direto ao assunto”, no SBT.Desde 1996 é editorialista do Jornal da Tarde, e a partir de 2000 dedica-se ao colunismo semanal do site Cineclik, especializado em cinema, e também é comentarista diário da Rádio Jovem Pan (“Direto ao assunto”), ambos de São Paulo. Integra também o Conselho Editorial do site “Trilhas Literárias”.
Seu bordão jornalístico é José Nêumanne Pinto, direto ao assunto.
Carreira de escritor
José Nêumanne Pinto tem hoje em dia uma carreira de sucesso. Com mais de dez livros publicados, três de poesia, um Romance e cinco de reportagens e ensaios políticos – entre romances, biografias e poesias -, é um dos jornalistas-escritores brasileiros mais celebrados.[1]O prefácio do livro "Velas Enfunadas", do ex-governador da Paraíba Ronaldo Cunha Lima, que também é escritor, foi prefaciado pelo jornalista.[2]
Vida pessoal
Nascido na pequena Uiraúna, no Vale do Rio do Peixe, Alto Sertão Paraibano, nos limites entre a Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Ceará, teve seu nome tirado de uma corruptela do nome do cardeal inglês John Henry Newman. O fato é que ao registrá-lo seus país não levaram escrita a grafia correta do nome e a escrivã grafou como ouviu: “nêuman”, e acrescentou um “e” para aportuguesar.Na infância como seminarista, foi muito aficionado à leitura, tempo que seria a base de sua carreira profissional. Foi influenciado por grandes escritores e poetas como Antes, Augusto dos Anjos, Castro Alves e Manuel Bandeira. Ele atribui a sua paixão pelas letras e pelo jornalismo às histórias que ouvia de sua mãe nas noites de lua do sertão paraibano. Desde essa época, ele sonhava em escrever suas próprias histórias.
José Nêumanne Pinto é torcedor do Campinense Clube, equipe de futebol da cidade de Campina Grande. Na política foi forte crítico do governo do Presidente Lula, sendo simpatizante do PSDB, principal partido opositor ao atual governo presidencial.
Premiações
Em 1976 foi vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo Econômico pela série “Perfil do Operário Hoje”, para o “Jornal do Brasil”, e no mesmo ano, ganhou o Troféu Imprensa de Reportagem Esportiva, pela reportagem “Éder Jofre e o Boxe Brasileiro”, também para o “Jornal do Brasil”.[4]Em 2005, recebeu o Prêmio Senador José Ermírio de Moraes, da Academia Brasileira de Letras, por O Silêncio do Delator, melhor livro publicado no ano anterior.[5]
Nenhum comentário:
Postar um comentário